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12 de março de 2011

2014 já começou!

Nestes últimos dias, o que se ouve e lê na "grande" imprensa é que o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, deixará o seu atual partido DEM (Democratas), para fundar outro, o PDB (Partido da Democracia Brasileira). Tal ação política - sem preocupação ética, ideológica, apenas visando o poder pelo poder - ainda não foi formalmente realizada. Só está no campo das ideias, contida na cabecinha do Kassab, que, até o momento, não sabe o que fazer. E se o Kassab sabe, está procurando apenas os meios legais e indicações do seu padrinho político, José Serra, para dar o seu pontapé inicial.

A briga pelo poder é tão...como eu posso dizer?...é tão, tão...nojenta, não é verdade? Veja o que um "político-marionete", como o prefeito da maior cidade do Brasil, faz para não largar o PODER.

Eu sei, prefeito. É difícil abrir mão da caneta. Toda a manobra é em busca da projeção para sua permanência no poder. Ainda não sabemos se a ação agradará a gregos ou a troianos. Na esfera nacional, entenda-se por gregos, oposição e, troianos, governo federal. Ou ainda, agradar a Serra.

A ideia de que, com o PDB, criar-se-á um partido de princípios, ideologicamente correto e blablablá é tudo mentira. Tudo faz parte de um grande trampolim que pretende içar Kassab, Serra e aliados para 2014, ganhando impulsos fortes em 2012.

Lá na frente, quem terá de enfrentar o prefeito, mais uma vez, é o governador Geraldo Alckmin, que tentará a reeleição. Nada mais justo Kassab querer cercear os poderes do tucanato paulista, agora, para não ter de encarar gigantes daqui a 2 e 3 anos.

Em 2008, por manobras sombrias encabeçadas por José Serra, Alckmin amargou uma derrota para Kassab, em disputa pela prefeitura de São Paulo. O atual governador foi relegado às traças pelo próprio partido. Será que Serra também está nos bastidores, agora, armando para o seu "amigo" Alckmin, em conluio a Kassab, de novo? Não há dúvidas! O ex-candidato à presidência tentará de todas as formas manter o seu poderio em São Paulo para concorrer a presidência em 2014. Para isso, nada mais justo do que trabalhar como ventríloquo, cuja marionete já se sabe quem é.

Serra não quer a prefeitura, muito menos o governo estadual. Ele quer estar no Palácio do Planalto. Ou melhor, disputar a cadeira ocupada por Dilma Rousseff. E sabe que sua situação é delicada no PSDB, por existir um Aécio Neves. Aliar-se a Kassab é uma forma de manter-se na jogada, porque de certa forma, a iniciativa do prefeito pressiona as forças políticas municipais, estaduais e federais, assustando o PSDB.

Se o PDB for mesmo criado e Serra não conseguir espaço no PSDB, há chances de ele se projetar na nova facção e disputar a presidência em 2014, enfrentando, inclusive, o virgem Aécio. Kassab entraria em sintonia com o governo federal, aproveitaria parcerias e programas oficiais e, em 2014, se alinharia com José Serra.

A briga pelo poder em 2014 começou.


Essa história de 3ª via em São Paulo, em que haverá outro partido forte disputando eleições, juntamente a PSDB e PT, ocorrerá apenas se José Serra não conseguir um compromisso, agora, em disputar a presidência pelo PSDB, mais uma vez. Se por ventura, não houver esse acordo, - o que é mais provável - o PDB sairá do papel e fundir-se-á a outro partido, fazendo Gilberto Kassab candidato ao governo de São Paulo e Serra a presidente.

O jogo está bem positivo a Kassab, que deve se movimentar, sim, nas próximas semanas em torno do PDB. O grande pavor do PSDB é se o prefeito virar a casaca e mergulhar de mãos dadas com o PT, e/ou com sua base aliada, sem beijar o projeto nacional com Dilma. Há a possibilidade do hibridismo nessa 3ª via política no estado, a estilo da chapa formada por PSDB e PMDB em 2010, aqui em São Paulo.

Aí, sim, trema PSDB! Ainda mais tendo a possibilidade de um José Serra na chapa. Aécio Neves e Geraldo Alckmin disputariam com José Serra e Gilberto Kassab. A grande questão é: Kassab e Serra teriam votos suficientes para levar, respectivamente, o governo de São Paulo e presidência? Acho que não. O povo diria não a esse disparate político. Mas, como se sabe, na política tuuuudo pode acontecer.

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7 de março de 2012

"Serra, outra vez? Nem de brincadeira!"

Dos pré-candidatos que ja estão por aí em disputa velada, aguardando o momento da oficialização de suas respectivas candidaturas, não me interessei por nenhum e não sei responder em quem votaria, no dia 07 de outubro. No entanto, aponto, com certeza, quem não merece a nossa aprovação, confiança e, principalmente, o nosso voto: José Serra.

Quando li a notícia de que o tucano se propôs a participar das prévias do PSDB, colocando-se à disposição do partido para sair como candidato à Prefeitura de São Paulo, desacreditei de sua postura de homem público sério, competente e compromissado com os interesses da população. Tais características vêm sendo desgastadas há tempos, de eleição em eleição, e sua verdadeira roupagem emerge, principalmente agora, diante de nós: a de um politicozinho, como outro qualquer, cujas ambições e interesses pessoais se sobrepõem aos anseios e expectativas da população.

Serra nunca esteve, não está e nem estará comprometido com a cidade de São Paulo. Não nos esqueçamos de sua desistência, quando foi eleito Prefeito, em 2004 e se elegeu Governador de São Paulo em 2006. O famoso e inesquecível trampolim! Ou seja, neste ano, ele quer apenas destaque, foco, holofotes, câmeras e microfones ao seu redor, para que possa erguer o seu palanque presidencial. Sim, porque o tucano quer mesmo é a Presidência da República e desbancar o PT e sua trupe do poder. Sonho adormecido? Conte outra estorinha, Zé, porque essa aí não nos convence jamais.

Outro porém ronda o nossa realidade, para analisarmos a situação política atual.

O episódio da repentina decisão do Serra, após ter dito diversas vezes que não sairia candidato à Prefeitura de São Paulo, me fez lembrar o que um dirigente do PT disse sobre a candidatura de Lula em 2014: o ex-presidente só será candidato, caso seja constatado que a Dilma não tenha forças para se reeleger. Aí entraria o Lula na disputa, a fim de garantir a perpetuação do PT no poder.

Tal relato nos remete à situação aqui em São Paulo, hoje. Todos nós sabemos que o PSDB é predominante no Estado e na Capital paulista. Neste ano, há uma ameaça ao poderio peessedebista, seja por causa do fator Chalita-PMDB, seja por Haddad-PT, mas existe uma ameça à espreita. Sendo assim, o PSDB se utiliza da mesma artimanha do PT: usar o seu coringa José Serra, para garantir a sua perpetuação no poder. Afinal, lá se vão mais de 16 anos de história. Perder essa "boquinha" - que de "inha" não tem nada - para o tucanato corresponde a suicídio eleitoral.

Mas São Paulo quer, merece e buscará, em outubro, renovação política e, infelizmente, José Serra não sairá vitorioso dessa disputa, pois, se eleito, representará a estagnação e a mesmice na Capital; Serra será o porta-voz do retrocesso político e um aceite, por parte dos paulistanos, do que de pior há nas práticas políticas: mentiras e jogos do poder - ou jogos de influências, se preferir -. O tucano mostrará o seu desleixo para conosco, uma vez que - repito - seu interesse não é o de cuidar da cidade e melhor nos representar, mas sim, o de cuidar dos interesses partidários e, acima de tudo, das suas ambições pessoais.

Em carta aberta encaminhada ao diretório municipal do PSDB, em que que se dispõe a concorrer à Prefeitura, Serra diz que, para ele, "[...]a política não é uma atividade privada, objeto apenas da vontade e do desejo pessoal, ou fruto de ambição íntima. Encaro a política como atividade pública e coletiva, com propósitos determinados, destinada à promoção do bem comum e à melhoria das condições de vida de toda a coletividade". Então, por que não completou o seu primeiro mandato, em 2004? Ele ainda completa, apontando que aprendeu a "[...]reconhecer que o interesse coletivo se sobrepõe, sempre, aos planos pessoais daqueles que abraçaram de fato a causa pública." Mentira! O interesse coletivo, em 2004, era o de você, Serra, permanecer como Prefeito até o final do mandato e isso não ocorreu, mesmo tendo assinado um documento em cartório. E agora quer testar a confiança do povo paulistano, de novo?

Serra, pra mim, eleitor paulistano, não é uma opção confiável. E olha que eu votei no cara, em 2010, para a Presidência, no segundo turno das eleições, hein!? Todavia, mantenho a minha opinião e a repito, para que você, caro leitor, também repense se vale a pena desperdiçar o seu voto no Serra, mais uma vez, e, ainda, para a Prefeitura de São Paulo: José Serra não é uma opção confiável em 2012.

O interesse do Serra não está na Prefeitura; ele pouco se importa com a cidade. Ele quer, como já disse, a Presidência. Veja o que ele diz na carta ao PSDB, quando comenta como será a eleição na maior cidade do País: "Uma disputa entre duas visões distintas de Brasil[...]". Discuta São Paulo e seus problemas, Serra. Não use a eleição aqui, como revanchismo de 2010. Primeiramente, debata a Capital e não o seu projeto nacional.

Gostaria, de verdade, que o (pré)candidato em questão não desistisse do seu sonho e tentasse, mais uma vez, concorrer à Presidência da República, em 2014, só que, por favor, sem usar da Prefeitura de São Paulo como mecanismo para a realização de tal projeto político-pessoal.

Sugestão de jingle requentado:
"Toc, toc, toc / bate na madeira / Serra outra vez / nem de brincadeira"

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3 de setembro de 2010

Agora é tarde, agora é Dilma!

Derrota vergonhosa está prestes a ocorrer e marcar a biografia de José Serra, candidato à presidência, pelo PSDB. Para ser mais específico com relação à data mortis candidaturium do tucano, aposto que ela venha no dia 03 de outubro, primeiro turno das eleições.

Quando Roberto Jefferson, PTB - aquele que revelou o esquema do mensalão do PT - esbravejou há alguns dias atrás, que a candidatura do Serra ia de mal a pior, ele estava certo. Dizem por aí, que quem avisa amigo é,
mas ninguém do PSDB, DEM e PPS quis escutar as lamentações do "grande aliado" e colega da coligação do presidenciável José Serra.

E agora, quem poderá defendê-lo?

Nem sua filha Verônica Serra conseguirá ajudar o papai a levar a oca candidata do PT, Dilma Lula Rousseff, ao segundo turno. Veja bem, levar ao segundo turno. É aí que mora a vergonha: perder para uma candidata "virgem" de eleições, debates, programas eleitorais e que, até o começo do ano, era desconhecida por mais da metade do eleitorado.

Serra encontra-se em situação humilhante por incompetência do seu partido, que fez uma oposição fraca, inocente e cavalheiresca aos 8 anos da Era Lula. O resultado disso? Eleição perdida, de novo!

Parece que tudo conspira contra o candidato: aprovação recorde da gestão do ainda-presidente Lula; economia fluindo, PIB crescendo; pesquisas de intenções de voto derrubando-o; polêmica da escolha de seu vice; menos tempo de televisão na propaganda eleitoral; candidatos a outros cargos eletivos, pelo Brasil afora, desconsiderando-o nos "santinhos", para não dar azar; regiões Sul e Sudeste do país ignorando-o; enfrentar a Máquina com um presidente-pop como garoto-propaganda, entre outras coisas do destino.

Geraldo Alckmin que vencerá em primeiro turno, está rindo à toa, aqui em São Paulo, e olhando para o Serra, pensando: "Quem ri por último, ri melhor!"

É bom relembrar que José Serra, em 2008, abandonou o colega de partido, Alckmin - que candidatou-se à prefeitura da cidade de São Paulo - para apoiar Gilberto Kassab, DEM, nosso atual prefeito. Hoje, o presidenciável rasteja por um lugarzinho no palanque do Geraldão, para alavancar sua candidatura. Relembre comigo: clique aqui.

A oposição demorou muito para espancar o atual governo.
Agora é tarde, agora é Dilma!

Durma com o barulho, aprenda com mais essa derrota e entre 2011 sendo opositor de verdade, no melhor estilo Mário Covas de ser: enfrentando, combatendo e vencendo...em 2014.

Até lá!

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7 de maio de 2010

Aécio Neves presidente? Uai, we can!

Aécio Neves, candidato a senador por Minas Gerais, deveria reconsiderar a proposta do presidenciável José Serra. Ou seja, ainda há tempo em dizer sim à proposta de compor a chapa puro-sangue, tornando-se vice-presidente.

Concorrendo ao senado, não há dúvidas de que Aécio vencerá, haja vista o total apoio dos mineiros, o que pode ser constatado na foto abaixo.


Claro que alguém do partido do ex-governador pode ter tramado tal propaganda-agradecimento, mas não podemos negar que Aécio é bem aplaudido e aprovado pelos mineiros.[tem algum leitor mineiro por aí, que possa falar o contrário?]

Contudo, o neto de Tancredo Neves, poderia muito bem ser vice, na chapa de José Serra, pois com certeza, num eventual e cada vez mais iminente governo tucano, rapidamente ele se tornará nosso presidente. É isso, mesmo. Aécio presidente! Acompanhe o meu raciocínio e premonicação nostradâmica:


- Gilberto Kassab era vice de José Serra, quando o tucano estava à frente da prefeitura. Hoje, Kassab é prefeito da capital paulista;

- Alberto Goldmann era vice de José Serra, quando o tucano estava à frente do governo de São Paulo. Hoje, Goldmann é governador.


Num futuro próximo...


- Aécio Neves, era vice de Serra, agora, presidente da República.


Por qual motivo ele ocupará esse cargo, definitivamente, não sei. Mas, provavelmente, é o que poderá acontecer. Não podemos negar que há uma certa possibilidade e lógica.


Portanto, Aécio, seja vice! Será muito bom pra você e os mineiros vão achar bom demais da conta, sô.

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30 de novembro de 2010

Por que tu não falas, Serra?

Encerrada a eleição presidencial, vitória de Dilma, Lula sai do Planalto como deus, novo governo prestes a ser uma cópia da cópia e oposição na lona, em frangalhos, deteriorando-se dia após dia. E a pergunta que se faz é: por onde anda José Serra?

A indagação não deveria ser bem essa, mas sim, pra onde vai José Serra, seu PSDB e a oposição em si? Quais caminhos percorrerá o (ex)adversário de Dilma Rousseff, a partir de ontem, de já, de agora?

Perguntas que, ao mesmo tempo, são fáceis e difíceis de serem respondidas de pronto. São difíceis, haja vista que, em 8 anos da Era Lula, a oposição, encabeçada pelo PSDB, PPS e DEM não conseguiu sequer agir como tal. Conseguirão, agora? E são fáceis, porque sabemos que, governo novo, Era Nova. Tudo tende a mudanças. Tudo pode acontecer, inclusive, a possibilidade de conhecermos a oposição nova geração.

A oposição tem de agir como oposição, num estilo clássico Lula 1989. Os petistas precisam provar um pouco do seu próprio veneno. Chega de cavalheirismo. Houve muita brandura nos puxões de orelha em Lula. Os três partidos de oposição agiram como "cavalheiros" com um governo arrogante, pedante e assoberbado, cuja petulância é tamanha que foi possível a tomada de patente do descobridor do Brasil. Cabral deve estar se remoendo no túmulo.

Há de se aproveitar o novo tempo, a nova era que se inicia, para que Serra e toda a oposição se reinventem. Faz-se necessário bater em Dilma Rousseff com vontade e precisão, porque senão, o repeteco Lula será inevitável e, mais uma vez, terão de engolir o PT na reeleição da petista, em 2014.

Não adianta chorar o leite derramado. Aliás, leite que derramou-se há tempo e eles - Serra e seu combalido PSDB - não conseguiram sequer levantar a xícara caída e vazia. Pelo contrário, o leite derramou, a xícara continua no chão e, ainda por cima, trincada. Que tal começarem a consertá-la?

2014 está logo ali. Não se sabe quem disputará a presidência pela oposição: Aécio ou Serra? Tudo dependerá daquele que mais se mostrar combativo, como foi Mário Covas, cuja filosofia era: ENFRENTAR, COMBATER E VENCER.

Solta a língua, solta o verbo, solta os cachorros...a começar por cobrar solução a problemas que nos preocupam e que a Dilma terá de mostrar resultados imediatos: deficiência nos aeroportos e energia elétrica, sistema educacional, judicário, segurança pública e as 04 reformas pendentes (tributária, política, trabalhista e previdenciária).

"Por qué no te callas, Serra?", nada disso. "Por que tu não falas, Serra?" Eis a questão! Afinal, 43.711.388 de brasileiros estão esperando por um grito da oposição. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/11, entitulado "Saudades do PSDB com um projeto político nítido" explicita a fraca atuação da oposição nas duas últimas eleições presidenciais:

"Não há problemas em perder eleição, pois assim é a democracia e o futebol. Ninguém vai ganhar todas. Difícil é perder jogando futebol que não é o nosso, ver o nosso candidato sem uma identidade partidária, que talvez tivéssemos construído com o devido debate partidário. O que nos distingue deles?"

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29 de maio de 2010

Serra com a força do povo?

Se José Serra tem mesmo a intenção de ganhar as eleições deste ano, é bom que se apresse em mudar suas posturas, buscando mostrar um outro Serra.


Peguemos o caso peculiar do "ainda-presidente" Luiz Inácio Lula da Silva. Antes das eleições de 2002, ele confessou que, só disputaria mais uma eleição se fosse pra ganhar, caso contrário nem entraria na peleja.

Aviso dado, marqueteiros e estrategistas de plantão do Partido dos Trabalhadores - trabalhadores? - trataram de criar um novo Lula. Só um outro Lula ganharia as eleições. Pois bem, o tetracandidato aparou a barba, vestiu terninho e gravata, tingiu o cabelo, abrandou seus discursos, colocou seu uniforme vermelho e camisa com Guevara estampado num baú empoeirado e voilá: Lula nova geração!

Ele mudou pelo poder.
Ele mudou para ter e ser o poder.

O new generation fez questão de esquecer-se de tudo o que tinha falado e, inclusive, escrito e defendido, como a moral e a ética. Tudo pra subir a tão sonhada rampa do Palácio do Planalto.

Lula-lá!

O operário, esquerdista, dono da verdade e defensor da ética, sumiu! Lula New Generation uniu-se a empresários, escreveu uma tal carta ao povo brasileiro para acalmar os ânimos interno e externo, acarinhou o Mercado e falou manso nos palanques. E aí está ele, nosso "ainda-presidente" Lula, tentando fazer Dilma Rousseff sua sucessora.

José Serra precisa estudar mais a biografia de Lula; necessita, urgentemente, mudar e se espelhar no "Lulinha Paz e Amor" de 2002, senão perderá sua última oportunidade de tronar-se presidente. Tronar-se, mesmo, não errei. Foi proposital!

Tenho notado algumas mudanças em sua postura, Serra. Por exemplo, percebi que tem andado mais com as mangas da camisa arregassadas, falado numa linguagem mais popular, metafórica e figurativa, gritado mais ao palanque em seus discursos, criticado mais enfaticamente seus oponentes, causado mais escândalos diplomáticos...

Está certo! Ou melhor, você está no caminho certo. O caminho de se assemelhar, cada vez MAIS aos trejeitos lulísticos. Quem sabe se, ao se travestir de populista, com jingles à la Lula "Serra com a força do Povo", consigamos ver o Serra-Lá?

Mude! Tome um banho de rua.
Seja a surpresa das eleições 2010 e não freguês do PT.

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11 de maio de 2010

Junta Brasil !

José Serra, presidenciável pelo PSDB, disse em um dos seus discursos que "escolherá seus auxiliares pela competência e caráter, independente de pertencerem ou serem simpatizantes deste ou daquele partido político."

Pergunto a você, car
o leitor, a declaração é coerente para com a situação política atual do nosso país?

Claro que sim!

Não quero defender o candidato e, muito menos, vir aqui pedir voto a ele, gostaria apenas de dizer que os demais candidatos precisam adotar esse discurso, também. O discurso da unificação partidária.

O tucano tem acertado o tom de suas estratégias políticas nesta pré-campanha. Governar com a ajuda de outros partidos, principalmente tendo PT e PV num eventual novo governo peessedebista é uma ação louvável e desafiadora. Serra pode até estar sendo demagógico, contudo, é uma afirmação que conta ponto a sua candidatura.

Unificação! Esse é o caminho. O Brasil só tem a ganhar com isso.

Sou totalmente contra às brigas partidárias, a divisão do país em partidos...Isso dificulta o nosso crescimento. A declaração de Serra é, também, uma luzinha a um problemão chamado REFORMA POLÍTICA, que nenhum governo, até agora, ousou fazê-la. É um bom sinal, não podemos negar.

"O Brasil vai precisar estar junto nos próximos anos" , complementa o tucano.

E é verdade!

Ele está sendo criticado por causa dessas declarações, tendo seus próprios eleitores apontado que, se isso ocorrer, se ele estiver falando sério, não votarão nele. Acompanhe:

"Serra disse que, caso seja eleito, espera governar com a ajuda do PT e do PV. Pois eu digo que os seus eleitores dispensam a ajuda do PT. Essa é uma péssima ideia e, se for verdadeira, ele perdeu meu voto."

Não é ridícula a observação? Respeito a opinião desse eleitor, mas tendo a não concordar. Precisamos unir e não dificultar. Acho absurdo tal comentário.

Todos os candidatos que discursam, levantando a bandei
ra da unificação partidária, do governar sem barreiras, acima de partidos, ganham pontos em minha avaliação.

Repito: pode até ser que Serra esteja sendo demagógico, soltando falácias e mais falácias, mas seu discurso, pra mim, é sensato. Ele tentará fazer algo que já deveria ter acontecido há muito tempo: livrar-se de rótulos e amarras políticas que dificultam o "bom governar".

José Serra
e Marina Silva - que também defende esse discurso - parabéns pela iniciativa, pelo menos no discurso.

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16 de outubro de 2010

Se a Marina disse, por quê não?

A pergunta que não quer calar, ao longo dessas últimas semanas, finalmente ganhará um cala boca, amanhã - eu acho! Enquanto não houver resposta, a pergunta continua a ser martelada pela mídia e entre a militância dilmista e serrista.

Afinal, qual candidato receberá, merecidamente ou não, o apoio de Marina Silva e do Partido Verde? Marina optará pela independência - ou neutralidade, para ser mais claro - e o PV, pelo apoio à candidatura José Serra. Isso é o que está se cristalizando!

A ex-ministra do Meio Ambiente não ficará ao lado de Dilma Rousseff pelo mesmo motivo que a fez deixar o governo Lula. "O atual governo perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade", afirmou em sabatina ao jornal Folha de São Paulo, há quatro meses. Não apoiará Dilma, também, em decorrência a vários atritos, brigas e indisposições que travou com a petista, quando as duas eram ministras. "Minha saída foi a maior explicitação do embate".

Portanto, não seria sensato e coerente, para uma candidata que arrebanhou 20 milhões de votos no primeiro turno e que levantou a bandeira da ética, da cara e ficha limpas, ter, agora, um discurso totalmente oposto ao que foi pregado a seus eleitores. Se assim fizer, perderá mais da metade desses votos e não será a favorita em 2014.

Quanto ao José Serra, Marina também não o apoiará, por já ter declarado que ambos os candidatos são idênticos. "Não vejo diferença entre Serra e Dilma", afirmou a verde. Então, não tem o porquê concedê-lo apoio formal.

Agora, o Partido Verde poderá apoiar um dos candidatos, sim. E pelo o que tudo indica, o presidenciável escolhido será José Serra. Lembre-se de que três ou mais diretórios regionais do partido já se posicionaram favoravelmente ao tucano. Alguma dúvida quanto a formalização do apoio nacional do PV?

O candidato à vice-presidente na chapa da Marina, Guilherme Leal, logo após a divulgação da apuração dos votos, disse que não pisaria em nenhum palanque no segundo turno. Torçamos para que Marina Silva siga o exemplo de seu companheiro.

Fico aqui, pensando [só] com os meus botões: Dilma Rousseff apenas está onde está, nesse exato momento, graças a seu padrinho político, o todo-poderoso Luiz Inácio Lula da Silva. Nosso "ainda-presidente" mandou todo mundo votar na Dilma e muitos paus-mandados disseram amém e votaram nela no primeiro turno.

Será que os eleitores de Marina Silva também são tão "maria-vai-com-as-outras" e sem opinião própria, a ponto de acatarem às suas ordens, cegamente, sem refletirem a opção de voto nesse segundo turno?

Espero que não.

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5 de maio de 2010

A gente merece mais !

Em discursos, propagandas e comícios, PSDB imita PT, assim como PT, o PSDB.


Os blablablas continuam os mesmos. O mote das reportagens, notícias e campanhas, sempre tem como foco as rixas internas dos partidos políticos, envolvendo as "estrelas" de cada um.

Por exemplo,
PSDB imita PT, assim como PT, o PSDB:

GERALDO ALCKMIN, pré-candidato pelo PSDB, ao governo do estado de São Paulo, prega, em seus discursos, a continuidade da gestão José Serra. Dilma Rousseff, pré-candidata pelo PT, à presidência, defende a continuação do trabalho de Lula.

ALOÍZIO MERCADANTE, pré-candidato pelo PT, ao governo do estado de São Paulo, "vomita" o slogan de Serra, dizendo que São Paulo "pode mais", criticando o governo do PSDB que está a frente do estado há quase 20 anos. Serra, pré-candidato pelo PSDB, à presidência, fazendo uso de seu "pode mais", critica a gestão Lula, atacando, silenciosamente, a campanha de Dilma.

Resumindo a ópera, Geraldo Alckmin imita Dilma Rousseff, assim como Aloizio Mercadante copia José Serra.

E eu pergunto-lhe: o quê que a gente tem a ver com isso, fala a verdade? Quase nada! O que é pra ser discutido, de fato, quase não se vê. É troca de insultos pra cá, disse-me-disse pra lá; Dilma isso, Serra aquilo...

Estamos todos nós, cidadãos votantes, saturados com as briguinhas de partidos, discursos manipuladores e debates de legendas, cujas notícias são sempre superficias e se atêm à
política partidária.

Quero me informar e não me desinformar;

Quero utilidade no trato dos assuntos inerentes à política e não boatos e fofocas petistas-peessedebistas.


O que foi exposto, acima, diz respeito a análise de discursos. É importante que se faça essa
observação, para que dela se chegue à seguinte conclusão: são todos farinha do mesmo saco! [num português bem claro!]


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28 de março de 2010

José Serra poderá amargar o que Geraldo Alckmin 'sofreu' em 2008

Ao ler carta da seção 'Painel do Leitor', no jornal Folha de São Paulo, do leitor João Henrique Rieder, lembrei-me da campanha política de 2008 à prefeitura de São Paulo, na qual um dos candidatos era GERALDO ALCKMIN, do PSDB - que perdeu para GILBERTO KASSAB, do DEM.

Eu me recordei, não simplesmente da campanha em si, mas do racha interno no PSDB na época. Peessedebistas dividiram-se entre os que apoiavam ALCKMIN e os que preferiam KASSAB. Serra, do PSDB, preferiu Kassab.

Só um adendo: O DEM, antigo PFL, é, historicamente, parceiro
do PSDB.

Rieder comenta que JOSÉ SERRA, do PSDB [é sempre bom enfatizar o partido], pré-candidato à presidência, [mais uma vez], pode ter a sua campanha 2010 desgastada por conta de pessoas e rachas do próprio partido. Amigos que fornecem munição aos inimigos. Isso, em referência a TASSO JEREISSATI, senador do PSDB, que em diversas oportunidades deixou claro que preferia AÉCIO NEVES ao companheiro Serra.

O leitor Rieder finaliza a "carta", dizendo que o "PSDB é um amontoado de cobras venenosas, picam até amigos". E ele tem toda razão, pois SERRA pode vir a amargar o que ALCKMIN sofreu em 2008: distanciamento dos amigos do partido, falta de apoio e campanha oca, sem forças para prosseguir. Na' ocasião, o atual presidenciável desdenhou a campanha do ex-governador à prefeitura de São Paulo e sinalizou [indiretamente] a sua preferência por GILBERTO KASSAB. Para quê? Para não ter um DEM longe neste ano eleitoral! [Será que valeu a pena?]

Tem pré-candidato que está há muito tempo se preparando para 2010...

O que tudo isso significa, caro leitor?
Obsessão pelo poder a ponto de conquistá-lo a qualquer custo?

Espero que, tão logo comece a campanha eleitoral à presidência, o caráter e a ética se façam presentes! [quanta ingenuidade da minha parte, não é ?]

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16 de junho de 2010

"Vamos ganhar as eleições", afirma Marina Silva

Na manhã desta quarta-feira, o jornal Folha de São Paulo e o UOL Notícias sabatinaram a candidata à presidência da República, Marina Silva, do PV. Ela foi a primeira a participar. Na próxima segunda-feira, dia 21 de junho, o convidado será o candidato José Serra, do PSDB. Até o momento, a presidenciável Dilma Rousseff, do PT, não confirmou sua presença.

Os jornalistas Rodrigo Flores, Fernando Rodrigues, Renata Lo Prete e Vera Magalhães foram os escalados para as rodadas de perguntas à candidata.

Logo de início, a convidada teve de responder à ”queima-roupa” sobre o que a diferenciava de Dilma Rousseff, para que fosse escolhida como a primeira presidenta do Brasil. Antes de responder, Marina exaltou as qualidades das mulheres. “As mulheres são mais inclusivas e possuem melhor capacidade de articulação, negociação e de mediar conflitos e interesses. Por que não uma mulher?” Em seguida, acrescentou que “o olhar e a escuta da sociedade” é que irão diferenciá-la de Dilma. “Sai um Silva, entra uma Silva.”

ÉTICA

Bem humorada e confiante, em nenhum momento deixou de levantar a bandeira da ética e disse ser uma mulher de princípios, que honra com seus compromissos. Apontou alguns projetos parlamentares de sua autoria que demonstram e exemplificam sua capacidade de mediação. “Os licenciamentos do Rio São Francisco, os Complexos do Rio Madeira e BR 364. Não me verguei à grilagem [de terras]. Fui totalmente contra os grileiros.”

SAÍDA DO GOVERNO LULA

Dentre os assuntos pautados, ela teve a oportunidade de explicar os motivos que a levaram abandonar o ministério do meio ambiente no governo Lula. “Questão de sustentabilidade! Ausência de uma agenda da sustentabilidade. [o atual governo] perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade.” Indagada se houve algum embate sério com a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e Lula, Marina disse que sim, mas que não há nada de muito grave. “Minha saída foi a maior explicitação do embate. Falar de bastidores é falta de ética. Se tivesse algo grave, teria dito.”

Ainda sobre o governo Lula, houve citação ao escândalo do ”mensalão” no que ela é enfática ao tratar da polêmica. “Grandes pessoas no partido cometeram erros e erros graves. Não pratiquei mensalão e muitos não fizeram.”

IMPOSTOS

Quando o tema é carga de impostos, a candidata defende uma reforma tributária realizada dentro do princípio da justiça tributária, transparência e uniformização da cobrança de tributos feita pelos estados. Ela não criará mais impostos e seguirá o caminho da eficiência nos gastos públicos. “O Brasil tem vários impostos. Não vou aumentar, vou tentar diminuir, mas com qualidade.”

SAÚDE

A candidata assumiu “compromisso visceral” com a saúde e prometeu pressionar a emenda 29 que diz respeito à obrigatoriedade do repasse de verbas à área. Ela chegou a se emocionar ao contar uma passagem de sua vida, quando precisou utilizar hospitais públicos.

POLÍTICA EXTERNA

Houve críticas e elogios quanto à política externa do atual governo. Segundo Marina, o presidente Lula está certo quando estende a mão ao continente africano. “Acertou quando se voltou para outras regiões do mundo, como a África". E está errado quando ouve países problemáticos, como o Irã. “Dialogar a gente pode, mas quando cria audiência para país com problema é temerário. [a postura do Brasil] criou estranhamento na comunidade internacional.”

FHC X LULA

Marina Silva não tem receio em falar das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem do presidente Lula. Muito pelo contrário, ela reconhece avanços e deslizes de ambas e esboça o modelo do próximo representante do executivo. “Precisamos de um sucessor para esses 16 anos, nem opositor nem continuador. [o sucessor precisa ter] olhar crítico, integrar conquistas e apontar novos caminhos, o delta mais, numa nova direção.”

Apesar da facilidade em sinalizar os dois governos, não chega a escolher o melhor entre os dois, dizendo que FHC e Lula são popularidades diferentes. “Um manteve a conquista do Plano Real, outro soube distribuir renda sem afetar o crescimento.”

NOVA FORÇA POLÍTICA

Ao ser lembrada que possui 12% nas pesquisas de intenção de votos, Marina se diz animada e esperançosa com seus eleitores e confia na força das redes sociais e numa nova força política que surgirá nessas eleições. “12% equivale a mais ou menos 16 milhões de pessoas. As pessoas votam em quem acreditam. Há uma nova energia quebrando a velha lógica [político-eleitoral], [que são] os movimentos espontâneos, não associados às máquinas partidárias.”

Marina ainda ataca sutilmente seus adversários e confia em sua vitória no segundo turno. “Não vejo diferença entre Serra e Dilma. Vamos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições!”

Marina critica posições políticas e afirma que, atualmente, não existe mais quem seja de esquerda ou de direita, por exigência da realidade mundial. “[Ser de esquerda ou de direita] não dá conta da realidade. Precisamos de todos os lados. Não sou nem esquerda, nem direita. Sou à frente!”

PINGA FOGO

Na rodada final de perguntas, o jornalista Fernando Rodrigues esquematizou um “pinga-fogo”. Foram levantados temas variados e pedido à candidata que respondesse objetivamente. O primeiro assunto foi reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, no que ela é contra e defende opinião semelhante a do candidato José Serra. “Contra a reeleição e favorável a 5 anos de gestão.”

Quando questionada sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina diz não ser favorável, mas defende os mesmos direitos civis que são assegurados aos heterossexuais para os homossexuais. Ela explica que, em sua visão pessoal, casamento é um sacramento. Em contrapartida, não tem opinião formada sobre adoção por casais gays, dizendo ser favorável à apenas a criança, ao bem estar do menor.

Não é favorável também, à descriminalização e liberalização das drogas, aborto e pena de morte e, se eleita, vai adiar a discussão dos royalties do petróleo do pré-sal.

O evento, com duração de, aproximadamente, 03 horas, ocorreu no Teatro Folha, localizado em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.

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27 de março de 2010

Estamos vendo alguma coisa acontecer.

Bem que o Zé Twitter havia dito, no final do ano passado, ao ser indagado acerca de sua queda nas pesquisas de intenção de votos: "a campanha ainda não começou!". Pelo menos, não para o presidenciável do PSDB, porque para o 'presidente-propaganda', DILMA já estava no rebolation palanqueiro. Só está faltando, agora, hastear bandeiras vermelhas e distribuir estrelinhas pra todos os seus simpatizantes.

Como disse no início, JOSÉ SERRA falou há um tempo: "a campanha ainda não começou!". Essa afirmação, corretíssima por sinal, sinalizou que vem chumbo grosso pela frente e que os demais concorrentes à presidência devem se preparar.

A pré-campanha está apenas começando para o SERRA e o peessedebista arrancou bem, afinal, pesquisa
Datafolha, divulgada recentemente, mostra crescimento do pré-candidato. Ele está a 9 pontos percentuais de sua futura oponente DILMA ROUSSEFF.

Claro que estamos analisando uma pré-campanha. A campanha em si, está prestes a começar. Mas já podemos intuir o que cada candidato enfrentará de 03 de abril até 03 de outubro - data em que ocorrerão as eleições. Haverá um forte choque de plataformas governistas.

Não nos esqueçamos dos pequeninos CIRO GOMES e MARINA SILVA. Eles podem nos surpreender, sendo candidatos em potecial que podem, inclusive, romper com o enfadonho bipartidarismo, o embate já conhecido em todas as eleições: PT versus PSDB.

Acredito que, entre Ciro e Marina, a segunda seja a melhor opção, haja vista que ela é uma "dissidente" do Partido dos Trabalhadores - não compactuou com muita inconstância e incongruência da trupe do presidente - e tem como mote para sua campanha presidencial, o meio ambiente. Nem por isso é a candidata de uma nota só, como disse o pop star, Lula. Ela tem postura, inteligência e capacidade de lidar com quaisquer temáticas, com soluções sensatas, coerentes e úteis aos problemas atuais do país.

Voltando ao foco do artigo, digo que estamos vendo alguma coisa acontecer no cenário pré-eleitoral: Serra subindo a serra do gosto popular. [que trocadilho infame!]. Só resta saber se conseguirá subir a rampa.

Preciso confessar algo a você, caro leitor: estou curiosíssimo para ver Dilma e Serra na arena dos debates. Prevejo um ringue de boxe! Tomara que não. É bem provável que a candidata, em segundo lugar nas pesquisas, se ausente de alguns deles, a seguir exemplos de seu guru e mentor. Ganhará quem tiver o melhor marketing político.

Quem perderá?
TODOS os que comprarem produtos maquiados expostos pela televisão!

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14 de setembro de 2010

O Debate que bate, bate...

Mais um debate se passou e mais uma vez não conseguimos digerir nem 10% dos projetos que os presidenciáveis pretendem implementar no país, caso um deles seja eleito.

O debate, se formos analisar seu histórico ao longo do curto espaço democrático pós ditadura militar, caracterizou-se e tente a se perpetuar como um grande ringue de boxe. O que é de uma inutilidade tremenda, nesse modelo.

É troca de farpas dali, disse-me-disse de cá, e projetos, propostas e promessas de decência governamental que são bons e bem vindos ao debate, nada!

Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio digladiam-se em cadeia nacional. Os dois primeiros, muito intensamente. Principalmente agora, na quase reta final e na vitória iminente da candidata petista.

Marina, no debate de domingo, na RedeTV, até que arriscou alguns dedos em riste, mas passados 05 minutos, murchou e voltou ao seu casulo. O que é uma pena, pois é a única com conteúdo e a que mais tem força para defenestrar os governos anteriores e os dois principais candidatos que trazem na fronte a mancha da corrupção.

A verde tem aval ético e permissão para bradar contra o PT e PSDB, além de ter passe livre para discutir caráter, biografia e compromisso verdadeiro com a sociedade. Só que em TODOS os debates em que pude assisti-la, decepcionei-me com sua postura.

Marina, você é quem pode mais e, infelizmente, fica à mercê do joguinho bate e rebate, passa ou repassa do Serra e da Dilma. Ainda há tempo de mudar o que estão tentando fazer com que acreditemos.

E Plínio de Arruda caricato, continua sendo o franco-atirador, apesar de negar tal predicativo. Com deboche e um "quê" de desdém para com os seus adversários, não mede palavras e "desce a lenha" doa a quem doer. Afinal, não tem nada a perder, não é mesmo? A não ser a cadeira presidencial, posto o qual terá de ralar muito para consegui-lo. Heloisa Helena obteria muito mais votos e chance de chegar lá, ou pelo menos, levaria o pleito para o segundo turno.

Dilma Rousseff está muito mais segura de si, firme e forte, como uma general e não esquece, nem por um minuto o que o governo do presidente Lula fez. Na verdade, só dá o Lula.

Fez direitinho a lição de casa e seguiu os conselhos de seu marqueteiro: evitou (quase) todos os enfrentamentos com Serra. Em todos os blocos, cujos formatos eram perguntas entre candidatos, Dilma optou pela Marina e Plínio. Em contrapartida, levou muita bordoada, sendo chamada de caluniadora, cúmplice de companheiros corruptos e evasiva.

Ela só precisa tentar transparecer a sensibilidade, carisma e delicadeza da mulher brasileira, além de evitar mostrar que está de saco cheio dos debates. Resumindo, "missão impossível".

Agora, José Serra, o candidato que não acha o freio de mão para evitar mais queda nas pesquisas, estava irreconhecível. Perdeu a compostura, a postura e o tempo estipulado para formular perguntas e respondê-las. Dessa vez, sua participação foi um fiasco, mas conseguiu espetar a petista profundamente, colando nela a imagem de corruptora-mor.

Serra, você também pode mais. Pelo menos é a imagem que você vende, ou não?

Debate, minha gente, é crítica, oposição, sem discussão de sujeirada pra lá e pra cá. O nível a que chegou os debates políticos chega a ser revoltante. É por isso que tem dado 3 pontos de audiência, segundo o IBOPE. Nenhum eleitor é favorável a esse tipo apelativo.

Finalizo esse post de indignação, parafraseando o Plínio, "triste o debate se desviar daquilo que deveria ser o seu centro".

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30 de outubro de 2010

Dúvida continua após último debate

Enfim, o último debate!


Quem o assistiu teve a percepção da "mudança de ares" ao compará-lo com os debates ocorridos ao longo do primeiro e segundo turnos da eleição presidencial. O da Globo, "o último", foi um pouco diferente, por trazer aos telespectadores, ou melhor, aos teleleitores, uma tal impressão de ruptura do pré-moldado, pré-programado e pré-estabelecido por marqueteiros. É claro que isso, de fato, não ocorreu, mas a sensação passada foi a de que houve um cara a cara com o eleitor, uma espécie de "Hei! Estou falando com você. Ouça-me!", por parte dos candidatos.

Posso estar enganado, ou sendo ingênuo por falar isso, contudo, a meu ver, o último debate deixou o Serra e a Dilma muito mais soltos, leves e descarregados, apesar de estarem em uma arena, digladiando-se, em busca dos eleitores desiludidos.

Troca de farpas entre os dois, quase nada, principalmente por não terem feito perguntas um ao outro - uma pena! Cutucadas apareceram, mas foram sutis, quase imperceptíveis. A petista foi a que mais alfinetou, porém, foi ignorada pelo oponente. Engraçado como a candidata vende bem a imagem de vítima, não é?

Além das observações citadas, gostaria de acrescentar outros apontamentos curiosos e engraçados, sobre o desenrolar do "espetáculo democrático".

1) O vai e vem do general: não sei se foi proposital, mas a todo momento, quando Serra estava respondendo a uma pergunta de algum indeciso da plateia, Dilma ficava pra lá e pra cá, com as mãos pra trás e de cabeça baixa, atrás do tucano. Estaria ela, em busca de desviar a atenção dos telespectadores para com o Serra?

2) O relógio e a ira: quanta agressividade, Dona Dilma! Ficou toda irritada só porque o cronômetro parou de funcionar? No mínimo deve ter pensado em golpe midiático contra ela: PIG - Partido da Imprensa Golpista contra-ataca para impulsionar seu candidato e derrubá-la. Quem não viu, veja: D.Rousseff e o Relógio

Aliás, por falar em cronômetros, eles deram dor de cabeça aos dois candidatos nesses últimos debates. Na Record, por exemplo, também houve o mesmo problema, no entanto, com o candidato José Serra. Ele, diferentemente de sua adversária, não deu chilique, teve de apontar o problema técnico com o cronômetro por duas vezes. Plínio de Arruda, no primeiro turno, foi até cortado, acompanhe: Plínio e o corte

Há algo obscuro nisso, ou trata-se apenas de uma triste coincidência? Na Record, o relógio falha para o Serra; na Globo, ele quebra para a Dilma. Quero acreditar que seja somente uma ilusão conspiratória.

No geral, presenciamos boas discussões de ideias e projetos dos dois candidatos e ficamos mais ainda em dúvida: quem será nosso próximo presidente? Já não somos tão inocentes a ponto de acreditarmos piamente nas pesquisas de intenções de votos, correto? Portanto, acompanhemos, amanhã, o resultado da saga eleitoral, em busca da faixa presidencial.

Quem vai ganhar, menino ou menina?

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14 de setembro de 2011

Enquete: Lula deveria se candidatar à Prefeitura de SP?

Com a aproximação das eleições municipais, todo o foco das atividades políticas tem se voltado à megalópole São Paulo. Afinal, quem não gostaria de ter em seu poder, cerca de R$ 265 bilhões, referentes ao PIB paulistano, Produto Interno Bruto? Quem é que não gostaria de liderar uma das 50 maiores economias do mundo, cuja riqueza gerada corresponde a quase 85% da economia de Israel?

Muitos politicozinhos estão ávidos para botar as garras nessa grana e no poderio emanado dessa cidade que é o principal centro financeiro da América Latina.

Já temos alguns postulantes-petulantes à vaga de Prefeito, mas nenhum deles com aquele "quê" de competência para administrar a cidadade-nação. Dentre eles, a sempre candidata Marta Suplicy (PT) - ex-Ministra do Turismo; Eduardo Suplicy (PT); Fernando Haddad (PT) - o Ministro das escorregadas do ENEM; José Serra (PSDB); Andrea Matarazzo (PSDB); José Aníbal (PSDB); Bruno Covas (PSDB); Aloysio Nunes (PSDB); Paulo Skaff (PMDB); Gabriel Chalita (PMDB); Guilherme Afif Domingues (sem partido); Eduardo Jorge (PV); Celso Russomanno (PP); Paulo Maluf - procurado pela Interpol; e, para fechar bem, a lista ainda conta com Netinho de Paula (PC do B). Ai, ai...

Cogitaram, há um tempo, a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela sucessão de Gilberto Kassab, mas já desmentiram a tal aberração, para alívio geral da oposição. Mas antes de o PT ter tirado o Lula do rol dos prefeitáveis, o Seu Anônimo havia perguntado:

Lula deveria se candidatar à Prefeitura de São Paulo?

59% dos leitores responderam NÃO;
31% disseram SIM;
E apenas 03 pessoas não souberam responder.

Parece-me que, se dependesse dos leitores do blog, Lula não seria eleito. Mas e aí, você acha que o ex-presidente se arriscaria nessa estratégia política, a fim de romper com a hegemonia tucana sobre a cidade e, futuramente, no Estado de São Paulo? Porque, sem dúvida, Lula usaria a Prefeitura como trampolim político, candidatando-se a governador em 2014, como fez José Serra em 2006. Clique aqui e veja um dos meus posts a respeito.

Entretanto, a estratégia para 2012 é outra: embelezar e turbinar o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Contudo, faço a mesma pergunta que fiz na campanha de Dilma Rousseff: QUEM É FERNANDO HADDAD?

Resposta: o mais novo poste do PT, com condições de vencer uma eleição.

Já está no ar a nova enquete. Nela, pergunto-lhe se é contra ou a favor do Voto Distrital.

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22 de março de 2011

Aberração à vista!

Sei que ainda faltam cerca de 570 dias para a realização do 1º turno das eleições municipais, mas sei também que muitos têm especulado a respeito do famigerado pleito de 2012. Não poderia ficar de fora dessa empreitada, não é mesmo?

O foco atual é Gilberto Kassab, seu legado e futuro político. Terá êxito na fundação do PSD - Partido Social Democrático? Pois é, mudou de nome. De PDB para PSD. Outras perguntas que pairam no ar:

1) Kassab conseguirá fazer seu sucessor?
2) Quem tem condições de sucedê-lo?
3) Concorrerá a governador de São Paulo, em 2014?
4) Ele tem chances de bater e abater Geraldo Alckmin, como o fez em 2008, quando os dois concorreram à prefeitura de São Paulo?
5) José Serra está com Kassab? Por que estaria? Por que não estaria?

Você, caro leitor, ou melhor, eleitor paulistano, consegue responder às questões acima? Ah! Não quer responder, é avesso a discussões político-partidárias? Mas você precisa acompanhar essa orgia e ver o quão devassos podem ser os nossos representantes nesse bacanal político. Eles são capazes de tudo, com tudo e com todos, aliados ou não.

Ah! Você acha que ainda está muito cedo pra isso? Pois saiba que, para eles, 2014 já começou! Veja meu post anterior.

Se 2014 já começou para Kassab e Serra, saiba que a oposição também já está em polvorosa, de olho na maior e mais rica cidade do Brasil. Afinal, não querem ficar mais 8 anos distantes dessa boquinha. Quero dizer, bocona!

O problema é que, bem como os políticos da situação, os de oposição não possuem nomes fortes para a disputa. E aí, retorno a minha segunda pergunta lá de cima: quem tem condições de suceder Gilberto Kassab?

O senador Aluysio Nunes, PSDB? O vice-governador Guilherme Afif, DEM? A senadora Marta Suplicy, PT, de novo? O ministro Aloizio Mercadante, PT, mais uma vez? O assessor José Genoino, PT?

Deus nos livre de tais aberrações. E por falar nisso, um nome tem sido martelado pelos bastidores... um nome que nos faz refletir sobre as chances de o PT obter o controle da cidade e, futuramente, do estado de São Paulo, findando os 20 anos do reinado tucano: Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a maior cidade, por quê não um presidente?

Lula seguirá o exemplo do Serra. Entrará para a prefeitura - tendo como vice o próprio Mercadante ou Marta Suplicy - e ficará governando por 02 anos apenas. Depois disso, passará para o governo do estado ou retornará ao Palácio do Planalto. É uma aberração ou não é? Sim, claro. Mas não deixa de ser tentador para o PT.

Assim como o PSDB - principal representante da oposição, atualmente - tem copiado o PT na forma de governar, investindo no SOCIAL e ouvindo SINDICATOS, qual o problema de o Partido dos Trabalhadores copiá-los na forma de estratégia política?

O nosso ex-presidente poderá realizar um grande sonho: eleger-se em primeiro turno. O que nunca conseguiu!

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25 de outubro de 2012

Serra e Haddad? Preciso anular meu voto!

Após as surpresas do primeiro turno das eleições 2012, em São Paulo, quando o “já ganhou” Celso Russomanno foi eliminado da disputa, vem aí o segundo turno com dois candidatos fraquíssimos que não empolgam o eleitorado. A Cidade pode mais e poderia ter rompido com o status quo, buscando uma renovação, o novo de verdade. Infelizmente, nenhum dos dois postulantes - José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - fará um governo forte, com mudanças essenciais das quais nós, cidadãos-eleitores, gostaríamos de vivenciar.

Eu não me vejo representado nem por Serra, muito menos por Haddad. Não me identifico com nenhum dos dois nem com suas propostas mirabolantes. E isso é ruim? Não! Sabe por quê? Porque há, ainda, uma forma de contestar o que aí está: anulando o voto. É vergonhoso e triste dizer isso, mas anular o voto é o que de mais sensato me compete fazer.O tucano e o petista podem até não ter bom senso, escrúpulos, decência, ética, compromisso com os paulistanos e com a "causa pública", mas eu, como eleitor, tenho. E é por essa razão que PRECISO ANULAR MEU VOTO. De todas as eleições que participei, nunca me ocorreu de não ter um candidato, contudo, dessa vez, minha consciência grita para agir assim.

Cansei de ver o Serra como o "menos pior" a ser votado num segundo turno. Sim, porque foi isso que ocorreu em 2010, quando o digníssimo se candidatou à Presidência da República. Agora, mais uma vez num second round eleitoral, ele não será eleito... ou melhor, a parti de agora, não se elege nem para síndico de condomínio da CDHU. O meu pensamento para essa hecatombe tucana explica-se na fala do vereador eleito Mário Covas Neto: "o PSDB perdeu a oportunidade de lançar um nome novo para São Paulo". Perdeu mesmo. O Bruno Covas era um dos pré-candidatos que poderia emplacar uma liderança boa e uma briga "bonita" de se ver entre Haddad, Chalita e Russomanno, logo no primeiro turno. Mas optou-se por mais do mesmo. Isso não é estratégia ruim, beira à burrice política e os peessedebistas terão de engolir o PT, de novo, caso no próximo domingo Fernando Haddad seja eleito prefeito.

Se o PT sair vitorioso, a máxima "o crime não compensa" cairá por terra, uma vez que, a população paulistana fará vistas grossas ao "mensalão", perdoando o Partido dos Trabalhadores. Ou seja, esquecendo-se da gravidade do grande esquema de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e votando no Haddad.

Ora, ora, ora...o crime compensa: Lula foi reeleito em 2006, um ano depois da eclosão do mensalão; na sequência, conseguiu fazer sua sucessora, Dilma Rousseff, e, agora, conseguirá fazer o Fernando, prefeito da maior cidade do Brasil, do "maior cofre" brasileiro. Nunca antes na história desse País, compensou tanto cometer um crime. 

Agora, uma observação: renovação política em São Paulo? Balela! É o antigo e o velho, com roupa nova. A única renovação que começa a nascer em São Paulo é a da Câmara Municipal: muitos dinossauros políticos foram extintos, como, por exemplo, Wadih Mutran. Já vai tarde.

Engulamos o PT versus PSDB, mais uma vez. Parece-me que os paulistanos estão tão condicionados e adestrados com os números 13 e 45 na cabeça, que só sabem apertar um desses dois números na urna eletrônica. Poxa, Sampa... acorde!

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24 de abril de 2010

É ASSIM, MESMO?


"JOSÉ SERRA é mais preparado que a petista DILMA ROUSSEFF para assumir o comando do país."

CIRO GOMES, provável pré-candidato à eleição presidencial.


Presidente do PSDB, SÉRGIO GUERRA, disse que a retirada da candidatura do deputado CIRO GOMES (PSB-CE) ao Palácio do Planalto aumenta as chances do presidenciável JOSÉ SERRA vencer a disputa.

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